A EN 511, assim como outras que seguem a categoria da sigla “EN” derivam de uma norma europeia que trata de luvas para câmaras-frias e atividades ao ar livre em geral. Um ponto importante a ser ressaltado aqui: na Europa, a temperatura alcança níveis abaixo do que conhecemos no Brasil, principalmente no inverno. Por esse motivo, a categoria “ao ar livre” entra na disposição geral da norma.
Para começarmos a compreender as disposições gerais da norma e as suas aplicações nos equipamentos de proteção individual para as mãos, precisamos considerar que as luvas contam com 3 diferentes algarismos que indicam os níveis do seu desempenho e aplicação em diferentes atividades como, por exemplo:
Na escolha da luva ideal para a atividade desempenhada, é fundamental entender em qual nível de exposição da mão do profissional se encontra. Para entender melhor, vamos falar um pouco sobre cada um dos itens acima:
Penetração de água
Claro que, nesses casos, a luva precisa garantir a impermeabilidade do material. No entanto, quando falamos em câmaras-frias ou frigoríficos, raramente encontramos a água em seu estado líquido, normalmente os profissionais se deparam com o gelo. A norma EN 511 compete que as luvas, tanto para materiais costurados ou não, precisam proteger a mão por completo de umidade em qualquer situação.
Frio por contato
Essas luvas são dedicadas a isolar o frio mesmo em contato com objetos resfriados ou congelados. Ou seja, a aplicação eficiente dela está no potencial de retardar o processo da troca de calor. Quanto mais lenta for essa troca de calor entre às duas placas, mais eficiente é o material da luva, e maior sua resistência térmica.
Frio por convecção
Neste caso, analisa-se, sempre, a capacidade da luva em isolar a mão do ar frio do ambiente.
Para que a luva seja devidamente classificada para proteção contra o frio, ela deve, necessariamente, obter o nível 2 de resistência contra abrasão e rasgamento, conforme estabelece a EN 388:2003.
E aí, em qual categoria encaixa-se a atividade desempenhada na empresa?
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