É comum nossa memória trabalhar para trazer a lembrança o cenário de líquidos verdes, espumantes e efervescentes quando ouvimos a palavra “risco químico”, não é mesmo? 

Bom, químicos podem aparecer nas mais diversas formas e consistências — sendo líquida, sólida ou gasosa — e estão presentes na rotina de muitas pessoas. Algumas, inclusive, têm contato direto com agentes que podem ser bastante nocivos à saúde. Considera-se que um trabalhador é exposto a risco químico quando o ambiente proporciona um potencial risco a absorção de compostos por pele e vias aéreas no decorrer do desenvolvimento de tarefas que incluem manipulação ou contato com a substância. Os químicos mais “comuns” no mercado estão presentes em produtos que levam em sua composição conservantes, solventes ou minerais. Geralmente, são usados como reagentes químicos para a produção de medicamentos, na esterilização de materiais em indústrias farmacêuticas ou hospitais, por exemplo. 

Além disso, podemos pensar, também, no setor agroquímico. Os agricultores e o ambiente podem ser expostos a riscos químicos provenientes de fertilizantes, pesticidas e  agrotóxicos. Para qualquer categoria de trabalho que envolve a manipulação de um químico, há risco de exposição. Como já falamos mais acima, a exposição e contaminação pode ser na forma de absorção cutânea, aspiração de gases tóxicos (CO₂ e SO₂) e contato com a mucosa pelo manuseio impróprio de item ou produto contaminado. São muitas as formas de exposição e riscos químicos que podem causar lesões graves e incapacitantes a qualquer profissional. Foi pensando, justamente, nesse tipo de acidente que se instituiu a Norma Regulamentadora 9 e a Norma Regulamentadora 32

Norma Regulamentadora 9 (NR 9)

Essa norma estabelece os requisitos técnicos mínimos para uma empresa garantir a proteção e segurança do meio ambiente e recursos ambientais. Com o objetivo de controlar os riscos químicos potencialmente nocivos à natureza, a NR 9 estipula que as empresas criem o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, que exige:

  • Antecipação e reconhecimento dos riscos;
  • Prioridades e metas de avaliação e controle;
  • Avaliação dos riscos e da exposição dos trabalhadores;
  • Implantação de medidas de controle e avaliação de sua eficácia;
  • Monitoramento da exposição aos riscos;
  • Registro e divulgação dos dados.

Norma Regulamentadora 32 (NR 32)

A NR 32 estabelece e padroniza as práticas e restrições necessárias para a manipulação e exposição a agentes químicos no ambiente de trabalho. 

Além de promover a segurança e resguardar a saúde do profissional, a norma também institui a importância da Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) sempre que houver a efetiva contaminação após exposição ao químico.  

Além disso, ela determina que todos os produtos e resíduos químicos que podem representar algum risco a saúde do colaborador tenha ficha de descrição completa com as seguintes informações:

  • Características e método de utilização do produto;
  • Quais riscos ao trabalhador e meio ambiente proporciona;
  • Medidas de proteção coletiva, individual e de controle médico conforme uso do agente;
  • Condições ideais de local para armazenagem;
  • Procedimentos recomendados em casos de emergência de contaminação.

As normas também instituem a obrigatoriedade no uso de EPIs que protejam a integridade física do trabalhador durante toda a jornada de trabalho. Esses equipamentos podem variar conforme a função desempenhada, no entanto, nossa experiência no fornecimento desses itens essenciais já demonstrou que uma boa luva faz toda a diferença. 

Existem inúmeras opções que atendem o setor, sendo algumas delas:

Luva Nitrílica Química Banho Duplo — AlphaTec 58-535B

Para manuseio de peças impregnadas de produtos químicos com necessidade de aderência e resistência mecânica essa é a melhor opção. Esse produto tem uma combinação única de aderência e resistência a produtos químicos, é à prova de líquidos, tem flexibilidade e destreza.

A Luva de Neoprene/Látex

Revestida internamente com flocos de algodão, antiderrapante tipo diamante na face palmar e ponta dos dedos. Seu formato anatômico garante boa sensibilidade tátil e conforto prolongado.

Indicada para serviços de nível médio de desgaste, onde seja necessária impermeabilidade à água, detergentes, sabões, álcoois, éteres ou ácidos orgânicos, além de boa sensibilidade tátil e conforto.

Luva Nitrílica 46 cm sem forro

Fabricada com borracha nitrílica premium, grau alimentício, sem floco interno de algodão, punho com acabamento “reto” e palma antiderrapante com acabamento tipo “areia”.

Luva de Látex Super Longa

Oferece a melhor proteção para mão e antebraço em atividades de imersão. Não fique na dúvida e esteja seguro(a) de que as normas estabelecidas para o uso de EPIs sejam devidamente cumpridas. Converse com a nossa equipe de especialistas.