Sempre falamos sobre isso, mas é um assunto que vale a ressalva: o uso CORRETO de EPIs salva vidas!
Além de ser item indispensável na vida de trabalhadores de determinados segmentos de negócio, os equipamentos de proteção individual garantem que o serviço será bem executado e que o prestador de serviço estará seguro.
No entanto, pequenos erros podem comprometer a função primordial de um EPI: proteger.
Acredite, leitor, são erros pequenos e que, à primeira vista, parecem inofensivos. No entanto, garantimos que podem colocar em risco a segurança de quem usa e, pior, provocar acidentes graves.
Nossa equipe listou aqui os 4 erros mais comuns e recorrentes no uso de EPIs:
1 – Usar o EPI em um tamanho menor ou maior
Sim, isso acontece! E com mais frequência do que imaginamos. Isso porque, em determinadas situações, a necessidade pode falar mais alto do que os procedimentos ideais estabelecidos.
Imagine só: Você tem uma empresa de alimentos congelados e fatiados, novas vagas foram abertas e uma turma de 20 colaboradores está pronta para ser treinada. Obviamente que, mesmo em situações de treinamento, o colaborador precisa usar o equipamento. Suponhamos que o RH, no momento de contratação, estipulou que 15 desses novos funcionários calçam um determinado número de bota PVC cano curto e os outros 5, um número maior. No entanto, imprevistos acontecem e, digamos que, 2 dos funcionários calcem, na verdade, dois números a menos do que se tem em estoque.
Em um mundo ideal, esses dois colaboradores poderiam participar, apenas, da parte do treinamento onde não seria necessário o uso do EPI.
No entanto, a linha de produção está parada e, em primeira instância, o fiscal acredita que não haverá problemas em continuar o treinamento com a bota de número maior.
Água, gelo e piso liso não costumam ser uma boa combinação, nunca! Como a bota de número maior não tem uma boa fixação e aderência ao pé, as chances do colaborador tropeçar aumentam consideravelmente. E em um ambiente de máquinas e utensílios de corte, um acidente grave torna-se, infelizmente, algo esperado.
2 – Retirar o EPI durante a jornada de trabalho
Ainda no contexto de uma cozinha industrial: as etapas de uma linha de produção são muito claras e uma ação depende da outra para que a entrega final esteja dentro do esperado.
Usar o equipamento durante essas etapas é imprescindível para garantir que ninguém se machuque, principalmente nas funções de corte. E é aqui que ressaltamos um cuidado primordial durante a jornada de trabalho: não retirar o EPI enquanto estiver dentro da área de risco.
Não importa se o trabalhador está ou não desempenhando a atividade, a permanência no local deve incluir, obrigatoriamente, o uso do EPI para segurança individual e coletiva.
3 – Não levar a sério ou deixar de considerar os riscos do ambiente
Qualquer ambiente que exija o uso de EPIs está sujeito a acidentes, os equipamentos entram, justamente, no contexto de impedir que eles aconteçam.
Por esse motivo, uma das ações mais importantes é que todos os riscos a que os colaboradores serão expostos sejam listados, documentados e disponibilizados para o conhecimento de todos.
Fazendo referência ao item anterior, essa ação pode ser uma forma de conscientização para o uso do equipamento durante toda a jornada de trabalho, também.
4 – Usar EPIs com o Certificado de Aprovação (CA) vencido
Essa é uma sigla bastante importante no mundo dos EPIs! Ela representa o documento emitido pelo Ministério da Economia que estabelece o prazo de validade para a comercialização de um equipamento, sendo ele nacional ou não.
Sim, EPIs tem prazo de validade e estar atento a eles é uma tarefa importante no dia a dia de um fiscal ou técnico do trabalho. Disponibilizar um EPI com o CA vencido coloca a vida do seu colaborador em risco e sua empresa fica na mira de processos e multas que comprometem a sua credibilidade no mercado.
Garantir que esses erros não acontecem na rotina da sua empresa e investir em EPIs de qualidade, que não deixam o seu funcionário na mão, é a chave para um crescimento sadio da sua empresa.